segunda-feira, 23 de março de 2015

Gafanhotos ou Lemingues?

É o rompimento da vida?

De quando em quando se tem notícia de uma praga de gafanhotos. De quando em quando vê-se nos canais de documentários ou de notícias um programa sobre a morte massiva dos lemingues. Superpopulação. Problemas climáticos. E nós? Seres humanos, como estamos?


Segundo o site http://www.worldometers.info/br/ bem no momento em que escrevo essas linhas lê-se que a população mundial é de 7.303.217.320 (Sete bilhões e 303 milhões de pessoas) e até o meio dia de hoje nasceram mais 201 mil pessoas. Mais de 400 mil nascem por dia.

Não creio que o planeta suporte esse estresse. Cientistas liderados por "Anthony Barnorsky, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, publicaram um estudo mostrando que estamos caminhando a passos largos na direção da sexta extinção em massa, uma situação na qual 75% das espécies do planeta simplesmente deixarão de existir" (Superinteressante, Maio 2011).

É difícil que eu acredite que mesmo usando de toda a nossa ânsia de preservação, ou que toda a população do mundo use hábitos conservadores - ou qualquer esforço nosso- seja suficiente. A natureza deverá dar um jeito de limpar o planeta. Eu creio em um organismo vivo que interliga tudo. Do micro ao macro. Nesse organismo somos apenas uma parte. Mas estamos agindo como um câncer descontrolado. Nos reproduzimos e consumismo os recursos desse organismo desenfreadamente. Estamos provocando uma reação do organismo que certamente tratará de eliminar as células que o atacam. 

Nossa população precisa diminuir. E assim será feito. De uma maneira ou de outra. Do que precisamos para viver? Quanto precisamos consumir? Como devemos reproduzir? Uma pequena parcela da humanidade quer manter a forma privilegiada de vida.Pensa somente no agora.

O planeta não suporta mais e dá mostras claras disso. Existe uma falta de água latente. O planeta se aquece de forma descontrolada. Existe fome em toda parte. Uma espécie de animal desaparece a cada minuto. Precisamos parar isso. Deixarmos de ser imediatistas e pensarmos no futuro de nossos netos, bisnetos.

Ou mudamos radicalmente ou nosso destino se romperá como o Glaciar Ilulissat.


É uma escolha que devemos fazer agora. Senão ou seremos como gafanhotos a devastar outros planetas ou morreremos como os lemingues, afogados em nossa própria ganância.

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